11 Setembro, 2021

A Correria não é Sinónimo de Eficácia

Transformação Digital como meio para progredir diariamente

Cedo se apercebeu da necessidade de ajudar as pessoas que passam por processos repetitivos diariamente. Como podemos aligeirar o pesado, como fazer menos km’s andando mais rápido, como criar condições para melhorar a comunicação entre departamentos, entre outros temas também relevantes: “…embora já estivéssemos a conseguir melhorar alguns processos dentro das operações, estávamos a trabalhar com uma tecnologia antiga, baseada na electrotécnica, precisávamos evoluir para o digital para progredir… vamos dar às pessoas o que elas querem, vamos apostar nos ecrãs e nas linguagens que as movem. Podemos aumentar o seu conforto e, consequentemente a sua eficiência, sem que elas se apercebam, acabamos com deslocações desnecessários, diminuímos o esforço físico, reduzimos as distrações…”.

Foi uma procura de optimizações processuais que levou à aposta num software. Isto permitiu melhorar a comunicação natural do ser humano, organizou e tornou visível o que cada um dá todos os dias: “…se conseguirmos influenciar o utilizador para que se ele interaja com o interface, a sua vida vai correu melhor. E então podia chegar ao meu objetivo que era absorver dados para os poder transmitir em toda a equipa e até, mais tarde, fazer esses mesmos dados chegar ao cliente e à gestão…”.

Rapidamente se apercebeu que teria de ser uma ferramenta com um aspecto atractivo para que os utilizadores o encarassem como um parceiro, um companheiro de dia a dia. Também com o objectivo de reduzir a desconfiança e medo que existe não só na mudança, como também na ideia de que os colaboradores ficam hoje em dia, sobre a hipótese de passar imenso tempo a introduzir dados em ferramentas que mais tarde ninguém utliza, ou que não os servem directamente.

Este desejo que qualquer colaborador tem de que as suas acções e/ou esforço seja efectivo e útil, também elucidou Nuno e as equipas de desenvolvimento e design para um objectivo claro: “…comunicar com o utilizador não é ensinar tudo do início; devemos aproveitar o que ele já sabe, a maioria sabe entrar numa pasta, sabe o que é um ficheiro, sabe o que é um interface, todos sabem o que é um jogo de computador, o telemóvel está na vida de toda a gente, então chegamos a uma conclusão: todas as ferramentas devem partir desta base – ter um aspecto e função que a maioria reconheça e se identifique. Nós fazemos sempre o percurso do utilizador para a máquina…”.